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[EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
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[EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Todos os bruxos de Nova Orleans se reuniriam. Era uma ocasião especial para eles, a Fête de Cadeau. Para os humanos, aqueles que não acreditavam em bruxaria, que nada disso existia, era o Festival do Homem do Machado, e naquele dia, a cidade estava em festa, você acreditasse ou não em bruxas. Em 1919, o Homem do Machado, um dia antes do Fête de Cadeau escreveu uma carta para um jornal, planejando o assassinato de milhares, na noite seguinte, a não ser que as pessoas da cidade tocassem Jazz o mais alto que pudessem, esses seriam poupados. Para não arriscar, a cidade toda tocou o jazz. Em troca, ninguém morreu. Para algumas bruxas, essa foi a versão de: Um presente em troca de outro, o verdadeiro significado da Fête de Cadeau. O Homem do Machado não matou ninguém, enquanto ele conseguiu o maior festival da cidade em sua honra, por assim dizer. Naquele ano, o festival tinha sido adiado, pois no dia, a chuva impedira a realização no período habitual, que era em novembro.
Aquele era o terceiro ano da Fête de Cadeau de Elle, como suprema. Os bruxos de Nova Orleans, da Academia de Miss Robichaux e de Saint Harris, junto com os bruxos andarilhos estavam reunidos no Cemitério Lafayette, prestando as devidas homenagens, enquanto no French Quarter, humanos, caçadores, praticantes de Voodoo, aproveitavam o festival do Homem do Machado. No bairro francês o jazz inundava o ouvido de turistas que vinham do mundo todo aproveitarem o festival, assim como os habitantes da cidade, que festejavam. Quando a festa dos bruxos acabaram, todos foram para o French Quarter, onde aproveitariam o festival, na esperança de que nada desse errado aquele dia.
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Última edição por The Voodoo Doll em Qui Mar 10, 2016 5:06 pm, editado 2 vez(es)
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
i've been locked out of heaven for too long |
A bruxa estava se sentindo estranha com todo aquele momento. Ela tinha passado mais de 5 minutos com o mesmo e ainda não tentou lhe matar. É, ela estava progredindo muito bem. Ela suspirou rindo baixo, enquanto ouvia as respostas do rapaz. Ela abriu um sorriso simples, no meio da fala do mesmo e ao ouvir o francês, mordeu o próprio lábio inferior sorrindo. Ok, ele fica muito... Atraente falando francês. Tá, mais do que já é. Ai, decide logo sua vadia! Sua mente trabalhava um tanto confusa naquele raciocínio. Mas ambas as partes tinham certeza: Aquele homem ainda a mataria, no lado bom e no lado ruim. Cada olhar e sorriso que lhe era lançado durante o processo, a fazia rir baixo ou sorrir. Naquele ponto da festividade, estava mais próxima que imaginaria de Christopher, que lhe acariciava o rosto em um gesto de carinho. Enquanto falava, sua mente apenas parecia confusa, tentando decidir finalmente o que sentia, para transportar para o coração, o cérebro e fazer com que ela finalmente dissesse, ela suspirou fundo quando acabou de dizer, esperando qualquer que fosse a reação do bruxo a sua frente. Ela observava a expressão calma, mas pelo o olhar, sabia que ele estava tão confuso quanto Elle estava. A morena apenas pegou uma das mãos do bruxo e pousou sobre seu peito, lhe permitindo sentir o seu coração acelerado. ― Sente? Eu também estou nervosa com isso, Christopher. — Elle apenas sussurrou para o bruxo, sorrindo fracamente, enquanto suspirava fundo.
Elle observava sua irmã caçula, Illyria se aproximar de ambos, dizendo algo que a fez revirar os olhos, ouvindo em seguida, a frase do bruxo, o olhando entediada. ― Olha só, fofo, sei que tá rolando um clima lindíssimo aqui, mas se falar com a minha irmãzinha de novo desse jeito, eu te corto o que te faz ser homem. Ah é, aquele amiguinho que vocês homens tem entre as pernas. ― A bruxa apenas deu de ombros, ouvindo o final, e gritou. ― Ei! Não fale de mim como se eu não estivesse aqui Prada! ― Ela revirou os olhos. ― Eu posso ser um amorzinho com você, só prova que merece que eu posso te mostrar meu lado amorzinho da vida, oui? ― A bruxa apenas piscou, e sorriu para a irmã. ― E sim, ela é minha irmã, antes que pergunte. Não reparou a semelhança? Nós duas somos duas belas jovens saudáveis e gostosas, que estão muitíssimos bem solteiras, mas diferente de mim, Illyria não aguenta esse seu rostinho bonito quase todo dia. Ah! E você fica muito gato falando francês. ― A jovem abriu um sorriso, piscando em seguida. ― Eu sou um risco que vale a pena? Me sinto lisonjeada, Prada! ― A suprema apenas riu baixo satisfeita.
A aproximação do rosto do rapaz a sua frente, fazia seu coração disparar mais do que o normal. Sentiu uma mão forte em sua nuca e olhou para o bruxo, não escondendo seu nervosismo, lançou um olhar rápido para a irmã, como se dissesse: ‘O que eu faço?’. O beijo que se seguiu, fez com que Elle mentalmente gritasse um “Aleluia, finalmente aconteceu essa coisa!” A proximidade aumentou mais, com a mão forte, mas ao mesmo tempo, ela sentiu um cuidado ali, uniu mais os corpos e de imediato, as mãos pequenas de Elle pousavam sobre o peito de Christopher, enquanto retribuía o beijo que compartilhavam. A morena sentiu se literalmente, completa, como se pudesse conviver tendo aquilo e ficando naquilo o resto da vida. Poderia se dizer, que ela tinha alcançado seu nirvana pessoal e estava no paraíso. Pra ela, e se ela pudesse, faria aquilo durar o resto de sua vida.
Elle foi tirada de seus devaneios, que até que eram extremamente agradáveis, quando o bruxo se afastou. Sua mente o torturava cruelmente por estragado aquele momento. Ela o ouviu, enganchando seu braço com o da irmã, que observava tudo, e a mais velha jurava que Illyria estava surpresa. ― Nunca peça desculpas por beijar alguém que secretamente, tá, não tão secretamente, quer isso. ― A bruxa disse repreensiva. ― Ah, roubar meu coração... É, Prada, se não quis, azar o seu, agora vai ter que me aguentar. Olha só quem arrumou. Elleanorah Schreave Châtellereaut, romântica incondicional, mas que tem um orgulho e um rancor enorme, porque sujou meu vestido favorito. E quase me matou, ainda por cima. ― A cada item que a morena falava, erguia um dedo da outra mão. ― E eu não te chamei de covarde, chamei de idiota, tem muita diferença. ― Ela pendeu a cabeça para o lado esquerdo. ― Você melhorou muito meu humor, Prada, se quer me irritar, escolha outro momento. ― A bruxa apenas deu de ombros, ouvindo o restante da fala do bruxo, rindo baixo, sussurrando à irmã. ― Se é comum, não quero nem ver o que não é. ― Elle observava Christopher com atenção, e cautela, para gravar aquele rosto. ― Quer a verdade ou prefere que eu minta? ― A mesma não esperou resposta. ― Acertou em cheio, Prada. Mas quer saber o que EU, Elle, descobri? ― Novamente, não esperou resposta. ― Você é louco por mim, Christopher. Você me irrita, só para chamar minha atenção. Faz essas graças de dançar com minhas alunas só para ter o prazer de me ver com ciúmes de você, e quando eu fiz o mesmo, você manipulou a mente do seu amiguinho, sabe por que? Porque você sentiu ciúmes, por eu estar dançando com ele, não com você. E o ápice, do que me faz ter certeza, foi a sua cara quando beijei seu amiguinho. Sentiu ciúmes porque eu não lhe beijei, sim a seu amiguinho. Você ficou morrendo de ciúmes. ― A bruxa então se lembrou de uma pergunta que lhe tinha sido feita. ― Sempre fui possessiva, mon amour, só que não demonstro, apenas com o incentivo certo. Então, estamos empatados, Prada. Sabe qual é a nossa real situação? Nos amamos loucamente, mas somos muito estúpidos, orgulhosos, no seu caso, você só não quer que seus amigos te chamem de bobo apaixonado, para admitir um para o outro. Sabe o que me faz gostar tanto de você? Esse seu lado incontrolável. Você faz o que bem entende e não se importa muito com reações, e claro que é controlável, você poderia ter muito bem me deixado aqui depois de me beijar, e cá está você. Rendido aos encantos de uma mulher. ― A morena finalizou seu discurso, sorrindo. ― Então... Dance comigo. ― Ela simplesmente lhe estendeu a mão, o encarando.
Última edição por Elle Sch. Châtellereaut em Qui Fev 25, 2016 8:53 am, editado 2 vez(es)
Estado Civil : Namorando
Idade : 29
Localização : Salem
Emprego/lazer : Ser bruxa e idol , conta?
Humor : Varia
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Meera revirou os olhos após ouvir o pronunciamento de Marie Ann.[/i] Oo timbre exposto em notas agudas ainda ressoava nos ouvidos sensíveis da ruiva enquanto os olhos vagueavam por entre os bruxos reunidos no cemitério lafayette, agraciados pelo típico som característico da cidade. um suspiro escapou pelos lábios rosados quando o primeiro acorde de jazz teve início. Logicamente, seu primeiro pensamento naquele local fora procurar por elleonorah. Encontrou-a conversando com um moreno, possivelmente o supremo da academia saint harris. Ao visualizar o rapaz, imediatamente lembrou-se de certo alguém, o que lhe causou um leve calafrio.
de fato, ainda não havia acostumando-se com ao saber que, tal como ela, o supremo que dialogava com elle era protegido pela divisão de membros restantes do conselho. Ironicamente, nunca poderia imaginar que, dentre tais indivíduos, estava samwell. Pensar no loiro a fizera desviar o olhar da suprema, fitando os diversos rostos ali presentes, como se buscasse pelo irmão. Respirou com certa frustração no minuto seguinte, ao percebeu o que estava fazendo. era óbvio que ele não estava ali. De outra maneira, caso sua dedução estivesse equivocada, esperava não encontrar-se tão cedo com aquele de igual linhagem.
enquanto meneava o rosto levemente, tentando dispersar os pensamentos, uma sensação de alívio a inundou assim que o cortejo iniciou sua caminhada em direção ao french quarter, afim de continuar com a festividade que, na visão de meera, era estranhamente bizarra. fazer tal solenidade em nome do homem do machado, psicopata que matou diversas mulheres - incluindo bruxas - em 1919 não parecia ser algo digno. todavia, tendo nascido e sido criada em nova orleans, a morena aprendera a não se importar tanto com os festejos coletivos da cidade.
os cabelos ruivos, destacados pelo vestido escuro que comumente trajava, não a impediu de receber olhares curiosos enquanto seguia a comitiva. sentiu o rosto ruborizar levemente, não hesitando em comprimir os lábios diante daquela exposição. Inconscientemente, desejava gerar seu campo de força para afastar-se ainda mais daquelas pessoas, entretanto, sabia que não poderia fazê-lo, uma vez que, demonstrar seus poderes em público era o mesmo que torná-la alvo principal dos caçadores e de tantos outros que a queriam morta, afinal, além de ser uma integrante do conselho, ainda possuía como cargo extra, o peso de ser o braço direito de elle.
perdendo-se em pensamentos novamente, acabou por colidir com algo que interferiu em seu caminho. Fizera uma nota mensal de manter-se mais atenta à medida que o olhar erguia-se e palavras de cautela eram ditas com certa severidade. Quando enfim soubera o motivo por detrás do descuido, a garganta secou imediatamente, ao passo que o coração bateu em um rompante.
a cor pareceu sumir de seu rosto ao visualizar perfeitamente os cabelos loiros, assim como o porte atlético coberto pela roupa escurecida. Antes que meera pudesse traçar um meio de sair dali, os lábios foram mais rápidos, deixando que a voz, outrora altiva, saísse em um sussurro cansado. — Hey Jumper. — fez uma pausa, concentrando-se em respirar profundamente. As íris esverdeadas estavam brilhantes e dilatadas, o que a fez piscar os olhos rapidamente, devido ao incômodo causado pela aglomeração de sensações que recebera ao vê-lo ali. Depois de um tempo, saiu dali.
Última edição por Meera Wint. Höelminster em Sáb maio 07, 2016 8:44 pm, editado 2 vez(es)
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
– WOW! – Gritou a mais nova quando o Supremo puxou sua irmã para O beijo da vida dela. Illyria sabia o quanto a irmã ansiara por aquilo em silêncio, apesar de todas as negações da parte dela. Ela não conseguiu nem conter um sorriso, estava mais do que feliz pela irmã. Sua vontade era sair gritando e correndo pelo local, mas achou que devia esperar por algo mais, afinal, quando se tratava daqueles dois sempre havia um algo mais.
Os movimentos deles eram ritmados e mais uma vez Illyria assistia de camarote. Sua mente estava a milhão de felicidade por sua irmã, mas também temia pelos sentimentos dela, pois não sabia o lado de Christopher da história. “VOCÊS ESTÃO VENDO ISSO” era o que a menina queria gritar para as pessoas ali presente, mas seus olhos nem mesmo ousavam piscar, que diria sua boca abrir para estragar tamanho momento. Quando as bocas dos dois descolaram, mas seus corpos permaneceram unidos, Illyria deu um sorrisinho um tanto malicioso e mal via a hora de correr gritando.
Após o beijo cada palavra deles tinha um tom diferente para ela, e muito embora Illyria conhecesse a vida de várias formas, aquilo tudo era bastante novo para ela. Sabia que Elle lhe dissera alguma coisa e as palavras da mais velha com certeza ficariam na sua mente e a morena lembraria delas depois, mas naquele segundo ela estava tão maravilhada com tudo que não conseguiu abrir a boca nem para soltar uma risadinha baixa. Seus olhos brilhavam de felicidade pela irmã, e seu sorriso ia de orelha a orelha.
Illyria não poderia descrever, nem mesmo se quisesse, todas as emoções que passavam por ela naquele momento. Sua irmã mais velha estava derramando seu coração para o rapaz a sua frente, e Illyria era testemunha de tudo. Mas em algum momento, ela percebeu que quebraria sua irmã caso não fosse correspondida, e ela quebraria a cara de Christopher. Family above all, lembrou-se, e quando Elle finalmente chamou o Supremo para uma dança, Illyria colocou o dedo sobre a ponta do nariz do rapaz.
– Não pise no pé dela – disse a menina, em um tom leve de ameaça, e completou: – muito menos em seu coração, meu bom rapaz. Pouco me importa que você seja o, ó, Grande Supremo. Eu dou minha vida só para acabar com a sua se a irmã sair magoada dessa história. – E tirando o dedo do nariz dele, ela voltou-se para a irmã. – Te amo, Elle. Nos falamos depois.
Piscou para a mais velha e saiu correndo pelo local, e depois para fora dele. Seu “iha” explodia por todos os cantos do café, e depois pelas ruas nas quais passava.
– CARALHO! ALGUÉM VIU AQUELE BEIJO? – Perguntava gritando por onde passava, sem realmente falar com ninguém em particular. Illyria era uma criança, e amava o amor quase acima de todas as coisas. A única coisa que ganhava para o amor em seu coração era Elleanorah.
A única.
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
feel the party night |
Nos corredores dos dormitórios, já podia ouvir o som alto oriundo da festa nos andares de baixo. Apressou o passo, prevendo estar atrasada para a reunião de bruxos na Academia. Mordia o lábio inferior riscado de batom escarlate enquanto dirigia-se para o salão de festas, sendo abraçada cada vez mais pela melodia extasiante do jazz. Ah, como sua sede por farra estava grande. Havia quanto tempo não saía para aquele tipo de confraternização? Sorriu de leve, relembrando-se da última vez.
Ao chegar, foi completamente envolvida pelo jogo de luz que o âmbito proporcionava, em mescla à música boa que lhe caía tão bem à audição. Parou momentaneamente, correndo os olhos para os já presentes. Não iria aproximar-se de ninguém. Não os conhecia por ser nova ali. Era ótima em fazer amizades, contudo, naquela noite, só queria beber um pouco. Dirigiu-se automaticamente ao balcão, sentando-se em um dos bancos elevados. Inclinou o corpo para cima da bancada e apoiou-se no cotovelo, lançando um sorriso lascivo para o barman.
— Olá — saudou, como quem não quer nada. — Uma vodka, por gentileza.
Última edição por Tessa Zsløv Dhwërricht em Ter Mar 01, 2016 8:02 pm, editado 1 vez(es)
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
The barman ▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄ Servindo bebidas de boas |
Pouco tempo que a Saint Harris existia era muito se comparado ao meu tempo na academia de jovens para homens. Era quase engraçado esse acaso, mas as ironias não eram importantes nesse momento, porque hoje era a festa das duas academias por uma tradição do Homem do Machado. Não sei todos os fatos da história, mas era festa, teria um bar e portanto me ofereci nesse departamento.
Contudo, não era um serviço propriamente dito e por isso nenhuma roupa específica me foi cobrada, mas eu tinha bom senso mínimo nesse caso. Sendo provavelmente o único barman, vesti uma camisa branca, uma calça jeans e coturnos pretos sendo o básico comum da festa. Chegando um pouco mais pontual que os outros, já coloquei o avental para não sujar minha roupa e fui verificando as bebidas pra ter uma ideia quando fosse preparar.
A noite de trabalhos logo começou, se resumindo entre pedidos rápidos, alguns coquetéis, algumas conversas que pesquei e umas poucas bebidas simples. Sentia quase uma coceira pela roupa, geralmente usava só uma cueca brilhante e um colete no bar, estar vestindo uma roupa de verdade era raro. Voltei pra realidade com mais um pedido de bebida, puxei um copo de debaixo do balcão e o trouxe para mais perto pra ficar à vista.
Peguei a garrafa de vodka perto da minha cintura no espaço de garrafas, preenchi o copo médio até quase a metade. Retornei a garrafa pro espaço dela, virei para trás e peguei com uma colher especifica de gelo um pouco dele. Levei a colher para o copo de metal e derrubei um pouco ali dentro até completar mais o copo. Devolvi a colher de gelo pro balde atrás do balcão, travei o copo com a tampa e sacudi o mesmo até ouvir um barulho diferente do gelo.
Parei de sacudir o copo, destravei o mesmo e peguei um copo de plástico debaixo do balcão, despejei a vodka com gelo no copo, coloquei um canudo com saquinho do lado e empurrei de leve para a garota. Levantei rapidamente o olhar enquanto entregava a bebida e tentando soar simpático com um sorriso pra não parecer má vontade em servir a bebida: - Boa noite e boa festa.
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Evento
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Meus olhos percorreram o lado de fora da grande janela de vidro que tinha na sala, minha boca recebendo o quente frescor do chá que eu tomava. Era New Orleans e estávamos no inverno, o que fazia um sorriso brotar em meu rosto. Eu nunca gostei das meias estações, como outono e primavera. Eu simplesmente não as entendia. Mas o paraíso para mim era o inverno, que me lembrava da Rússia, e o verão, que me lembrava de Bali.O último gole no líquido quente fez minha garganta esquentar por completo, o frio saindo de mim enquanto meu casaco mantinha a temperatura em meu corpo. Mesmo nessas épocas, eu gostava de deixar o aquecedor central desligado. Meu celular tocou na mesa da sala e eu corri até ele, abrindo um sorriso ao ver o nome da minha amiga em sua tela. Deslizei o botão para atender a chamada e me joguei no sofá, apoiando a cabeça em seu braço e colocando as pernas em cima dele.
-Fala minha vadia. -A voz animada de Mou soou do outro lado da linha e eu revirei os olhos com um sorriso estampado no rosto. Eu tinha conhecido a loira em uma de minhas viagens pelo mundo, e desde então, nunca perdemos o contato. -Certo. Eu tenho maquiagem aqui, não se preocupe com isso. Sim, Mou, eu tenho sombra preta. Ok, até daqui a pouco.
Eu não entendia bem a minha relação com Moumnds. Quer dizer, eu sabia até o dia em que estávamos bêbadas demais e acabamos nos beijando. Era algo que, na hora, eu não tinha sentido nada. Mas quando a ressaca finalmente bateu e as memórias de mais uma noite em Bali voltaram, meu coração se apertou por um minuto. Por um lado, eu queria falar sobre isso com a loira, por outro, eu nunca mais queria falar daquela noite, e a segunda opção foi exatamente a que eu escolhi. Depois de quarenta minutos mexendo em meu celular para acabar com o tédio, a campainha soou pelo meu apartamento e eu corri com uma colher de doce até a porta, abrindo um largo sorriso para ela.
-Achei que tinha desistido da festa e eu teria que ir sozinha.
Dei um beijo na bochecha da minha amiga enquanto ela se deixava entrar em minha casa. Era uma coisa que eu não estranhava mais, ela sabia onde a chave escondida estava, e também entrava a hora que quisesse em meu apartamento. Depois de três anos de amizade e um teto para eu morar quando cheguei em New Orleans, privacidade não era muito algo que estava em nossos dicionários pessoais.
***
-Vamos logo, nunca vi uma pessoa para demorar tanto para se arrumar.
Revirei os olhos e terminei de dar o laço em meu sapato de salto. Levantei abrindo um sorriso, arrumando a barra do meu vestido e suas mangas, me olhando no espelho de corpo inteiro. Virei de lado e passei a mão sobre a minha barriga, deixando os fios ruivos caírem para a frente, enquanto eu observava meus olhos com sombras escuras e o batom marrom em minha boca. É, dava para o gasto. Olhei para a loira e pisquei para ela, pegando a chave em cima da minha mesa e dando de ombros. Peguei a jaqueta de couro e coloquei sobre o vestido, enquanto saíamos porta a fora para a festa que Mou tinha me convidado.
Estacionei o carro na esquina do lugar que tinha uns holofotes mexendo de um lado para o outro. Desci do carro em um pulinho e arrumei o vestido, o puxando levemente para baixo e fui para a calçada ao lado de minha amiga, colocando o braço em seu ombro e a puxando para perto de mim. Peguei o celular em minha mão e abri a câmera, apontando para nós. Abri um sorriso que imitava o de Mou e tirei uma foto, logo em seguida tirando outra com a língua para fora. Aquilo bastava. Entrelacei minha mão na da menina e me enfiei em meio à multidão. Eu não queria me perder dela agora, e sabia que em alguma hora da noite, acabaríamos uma para cada lado, e eu queria garantir pelo menos uma tequila com ela. Olhei para a garota do outro lado do bar e lhe ofereci o melhor do meu sorriso, jogando o cabelo para trás e apoiando os cotovelos na bancada.
-Dois whiskys, por favor.
i like the sad eyes, bad guys, Mouth full of white lies kiss me on the corridor but quick to tell me goodbye |
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Trajando vestes devidamente dignas para um festival de tamanha relevância — uma acinzentada camisa social slim, complementada pela calça jeans de aspecto ligeiramente informal, embora agradável, e, por último, sapatos sociais pretos e lustrosos —, o austero Edgar deixou a residência na qual vivia e permitiu-se uma caminhada até o epicentro do festival — o French Quarter —, não muito longe de onde encontrava-se. Um percurso a pé lhe faria bem; poderia focalizar os anseios e preservar a cautela antes de assomar no lugar. Alguns poucos minutos de marcha, aliás, foram o necessário para levá-lo ali. Ao introduzir-se de fato no evento do Homem do Machado, assumiu uma postura comedida, forçando-se a preservar a inabalável prudência. Seu olhar, avaliativo, rondou em volta, tentando absorver as minúcias do local. Havia uma profusão de pessoas, ele percebeu, o que era bom; a música alta, que preenchia-lhe os ouvidos com o ritmo inconfundível do jazz, também serviria de alguma forma, pois tinha a capacidade de distrair os mais atentos. O panorama perfeito, afinal.
Ele lançou-se adiante, percorrendo decidido por entre o mar de gente a passos desapressados, vencendo gradativamente a distância até o balcão do bar. Uma tarefa árdua; no entanto, quando enfim alcançou o tão desejado destino, postou-se de forma descontraída em um dos poucos assentos disponíveis, particularmente próximo a uma jovem de fisionomia elegante e traços corporais igualmente cativantes. Pela periferia da visão, fitou-a por alguns breves segundos, contemplando a beleza extravagante antes de retomar a própria abstração e direcionar a atenção ao barman. — Uma dose de uísque — ordenou, a voz repleta de um tom autoritário, impaciente —, e sem gelo, não esqueça. — Feito o pedido, o semblante obstinado então voltou-se parcialmente para a garota adjacente. Edgar sentiu-se tentado em dizer-lhe algumas palavras, contudo descobriu-se desprovido de qualquer argumento plausível. Obrigou-se a pensar, avaliando as palavras a serem proferidas. Por fim, enunciou: — Vodka? É incomum ver uma cidadã de aparência tão delicada se deliciar com uma bebida de aspecto... forte, eu diria.
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Permitiu que, por um momento, a atenção vagueasse para além, não mais prestando tanta atenção à música incessante que locupletava o âmbito ao seu redor, nem na movimentação próxima a si. Por vezes aquilo acontecia, quando havia uma concentração muito grande de pessoas no mesmo recinto que a garota ocupava. Alguma síndrome não detectada, talvez. Não seria de se estranhar que Charlotte tivesse algum problema do tipo. Enquanto aguardava o retorno do barman, que displicentemente se retirara para os fundos do bar, a fim de trazer-lhe a bebida almejada, ela tamborilava os dedos sobre o balcão de forma compassada e extremamente simétrica. A expressão impassível era fruto de uma divagação um tanto neurótica, porém que não deixava de ser verdadeira. Havia perigo? Perigo de estar ali, desprotegida, em meio a tantos bruxos e bruxas. Certamente a confraternização não era nem um pouco secreta, o que a levava divagar sobre caçadores de bruxas. Facilmente qualquer um deles poderia se infiltrar ali com facilidade e começar um massacre. Você está sendo um pouco maluca demais, Charlie, era o que Abby diria caso pudesse ouvir os pensamentos da irmã, como sempre fazia por meio de sua telepatia. Afinal, era uma oportunidade de se divertir, e ela deveria fazer isso. — Obrigada — disse ao notar que um copo havia sido posto frente a ela, cujo conteúdo era obviamente a bebida forte que havia pedido. Lançou um sorriso agradecido para o barman antes que ele se afastasse, mas este sumiu logo em seguida. Envolveu o objeto com a mão, sentindo o contato gélido do vidro contra sua palma sensível, e levou o copo à boca. Sorveu uma pequena quantidade da vodka apenas para acostumar o paladar ao gosto forte que ela tinha, uma vez que não era sempre que experimentava de tais. A garganta ardeu com o toque bruto da vodka, extraindo de Charlotte uma careta rápida. Quase não notou a aproximação alheia. De viés e com um pouco de dificuldade, fitou a silhueta do homem que havia sentado-se ao seu lado. Apenas ouviu seu tom de voz grave e firme, pedindo uma bebida tão forte quanto a que a morena havia pedido. Ergueu a mão até o rosto para prender a mecha de cabelo da franja atrás da orelha, o que seria apenas uma desculpa para inclinar um pouco a cabeça para o lado a fim de fitá-lo de uma forma mais direta, e que lhe proporcionasse um ponto para análise mais claro. Ele lhe parecia charmoso e elegante de um jeito casual, até aquele momento, e seu semblante, ao seu ponto de vista, era o de uma pessoa gentil e simpática. Entretanto não ousou contato, apenas voltando à postura original em seguida. Apenas seu comentário fê-la voltar-se novamente para ele, desta vez muito mais diretamente. Virou praticamente o tronco todo para encará-lo de frente. — Bom... — começou, o tom doce de voz um pouco desastrado de início. Nem ela mesma sabia o motivo de estar ali, tomando vodka, conversando com um estranho. — Às vezes as mocinhas precisam beber também. — Lottie respondeu, por fim. Um dar de ombros se seguiu àquilo, e ela levou novamente a borda do copo aos lábios, sorvendo outro bocado da bebida, desta vez de forma muito mais generosa do que a anterior. Outra vez, o sabor forte lhe arrancou um franzir de cenho. |
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Quando ela enfim passou a expressar-se — de uma maneira surpreendentemente tímida porém fascinante —, as feições do moreno desfizeram-se do aspecto apreensivo e tornaram-se atentadas, dando vida a um semblante absorto, quase solícito enquanto o rapaz a fitava. Ela mostrou-se precisa na declaração, reduzindo-a a ponto de soar bastante direta. Edgar não incomodou-se, e tampouco pôde deixar de conter o meio-sorriso que, discretamente, delineou-se nos cantos dos seus lábios. Após ouvi-la, assentiu com a cabeça em gestos vagarosos, no intuito de comprová-la o quanto concordara, e prestes a replicá-la, viu-se interrompido pelo barman, que prontamente pousou a taça de uísque sobre o balcão.
Antes de prosseguir, ele valeu-se de um generoso gole na bebida, apreciando a sensação ardorosa tomando-lhe o interior da boca. Inspirou pesadamente, e finalmente retomou a conversa: — Sim, sim... É um fato. Não quis ofendê-la, senhorita. — Nessa hora Edgar ergueu ambas as palmas, abertas, na altura dos ombros, simulando um irônico gesto de resignação. — Confesso que não consegui formular nada mais interessante para lhe falar a princípio. — Um riso breve e entrecortado escapou-lhe. Agora percebia como aquilo havia soado deprimente. — Bem, de qualquer forma, tarde demais para retroceder, certo? — Sorrindo, limpou a garganta com um pigarro e estendeu-lhe uma das mãos. — Me chamo Edgar, a propósito. Edgar Howard. Você é...? — Achava que, àquela altura, os dois haviam ultrapassado a típica barreira do primeiro contato, e estavam prontos para conduzir a interação com maior naturalidade, apresentando-se, demonstrando um lado menos reservado de si mesmos.
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
The barman ▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄ Servindo bebidas de boas |
Serviço precisava ser rápido e sem bagunça, então logo após a garota, já lavei o copo de metal com um pouco de gelo batido ali e já deixei ali pronto para um novo coquetel que pedissem. Mal acabei de lavar o copo e já me pediram outra coisa. Dessa vez não era coquetel e enquanto puxava um copo baixo e mais largo, me lembrei que eu ainda não conhecia o Supremo da academia, só falei com professores e soube de certas regras.
Peguei a garrafa de whisky que era mais quadrada que algumas outras ali perto, e deixei a garrafa sobre o balcão. Virei para a outra bancada do bar e peguei com a colher algumas pedras de gelo mais formadas, já retornando para o balcão normal. Dividi os gelos nos dois copos, deixei a colher de lado e derramei a bebida nos dois copos até quase a boca, como uma medida geral dos copos.
Retornei a garrafa pro lugar e subi os dois copos juntos e empurrei com calma pelo balcão para a ruiva. Em seguida viera um cosplay da imagem do salvador cristão, evitei transparecer qualquer emoção, mas arqueei as sobrancelhas logo após ele falar sem gelo. Esperava que fosse uma impressão errada do certo que eu realmente tive. Era incomum pedirem sem gelo e no automático puxei um copo largo e baixo de debaixo do balcão, peguei a garrafa na beirada e preenchi o copo com a quantidade normal.
Devolvi a garrafa pro lugar e subi o copo já empurrando de leve para o barbudo. Ouvi mais pedidos mais para o lado e me afastei do homem e a garota da vodka de antes. Segui com os procedimentos de sex and the beach e ice mint. Logo que terminei de bater e arrumar os guarda chuvas na lateral, subi as bebidas para o balcão e coloquei dois canudos do lado. Novamente voltei para perto do uísque sem gelo e vodka esperando novos pedidos e algum pedido menos chato.
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Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
O ritmo nostálgico da música sempre fizera-a mergulhar em um estado latente de êxtase, como se flutuasse e não dançasse, como se seu murmurar da letra fosse a melodia de um piano. Contudo, naquelas circunstâncias, ela sentia-se alerta e acordada, aquiescida, presente em físico e mente para os acontecimentos ao seu redor. E "ao seu redor" momentâneo era submetido à presença do desconhecido. Charlotte aproveitou que sua visão dirigia-se diretamente para o rosto do maior, e, insistentemente, o olhar levou-a diretamente às íris excepcionalmente azuis do homem. De uma maneira singular, ela demorou-se observando-os, talvez um tanto absorta em meio à imensidão anil. Belos olhos, a francesa pensou, apesar de ser por demais tímida para verbalizar sua apreciação. Lembrou-se do tom nas íris da irmã, igualmente azuis, porém nem um pouco hipnotizantes como as do homem. A cor avelã nos globos oculares da garota pareciam extramente sem graça perto daquilo. A reação perante suas palavras deixou-a em um diminuto estado de aflição. Certamente não quisera expor aquele sentido, como se tivesse sido ofendida, como salientava o maior. Seus pensamentos acerca do assunto eram facilmente visualizáveis na forma como sua postura ficava mais rígida, na iminente tentativa de repor seu ponto de vista. Ele não havia ofendido de forma alguma e ela queria atestar. Pensou ter escolhido exatamente as palavras erradas para aquela primeira impressão. Contudo, a oportunidade de retratar-se lhe foi retirada antes mesmo de começar a usá-la. Desistiu, então, quando o homem lhe revelou o nome — cuja pronúncia certamente teria dificuldade de efetuar —, e voltou à postura natural. Um sorriso bordou-lhe os lábios rubros com a explicação a respeito da pergunta que fizera logo quando se aproximara, imaginando que sua paranoia sobre ofensas fosse se desculpar por aquilo. — Muito prrazer, Edgarr... Rrawarrde — respondeu, repetindo o nome do maior apenas para ouvi-lo no seu tom de voz e no seu sotaque. A tentativa arrancou-lhe uma breve e espontânea risada, baixa, e a francesa deu de ombros e lhe estendeu a mão para um aperto suave e delicado, porém firme. — Perrdão. Os erres do seu idioma ainda são meio difíceis parra mim — acrescentou rapidamente, deixando com que o rosto abaixasse levemente ao desviar o olhar para o chão. Entrementes, não durou longamente, uma vez que seus olhos foram atraídos novamente para os de Edgar. — E eu me chamo Charlotte Hesdigneu. Lottie, parra os íntimos. Ao findar o aperto de mão, cuja duração fora maior do que o esperado, ela retirou-a para si e a dirigiu ao copo de vodka sobre o balcão. Aproximava-se da metade, mas Charlotte não sabia se pediria outra dose quando aquela, enfim, se concluísse. Não preocupou-se com aquilo durante aquele momento, apenas levou-o aos lábios, marcando a borda do objeto com o batom escarlate, e libou outra quantidade exageradamente generosa para o seu costume. |
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Em seguida, após ser agraciado com um acento deveras peculiar — a pronúncia do sobrenome “Howard”, por exemplo, foi um bálsamo aos ouvidos dele em meio àquela incansável sinfonia de jazz —, ele sentiu a mão ser fisgada e preenchida pelo toque da sedosa pele feminina apertando-lhe ao cumprimentá-lo. Seu gesto mostrou-se firme, resoluto, e isso fez Edgar pensar em que tipo de personalidade ela poderia se encaixar. Muitas vezes um simples ato pode revelar particularidades inimagináveis de um indivíduo. Independentemente disso, obrigou-se a se desfazer dessas ponderações, por ora, sem fundamentos; tencionava na verdade angariar apenas um nome. A curiosidade, afinal, crescia selvagem dentro de si. Felizmente, o pretendido desejo não demorou a vir à tona, propagando-se, fluindo por meio da doce voz de... Charlotte. — É mesmo um prazer, senhorita Charlotte. — O nome parecia ajustar-se perfeitamente à admirável silhueta da morena; tinha um traço forte e ao mesmo tempo sutil, belamente encantador. — E, por favor, não há o que perdoá-la. Sua pronúncia... Ora, ela é radiante. Aliás, desculpe-me a indiscrição, mas aparentemente estou lidando com um alguém do exterior... correto? — Obviamente sim. — Deixe-me adivinhar... Alguma comunidade francesa do Canadá? Ou a própria França...? — Seu olhar estreitou-se; a expressão facial de Edgar tornou-se reflexiva conforme ele raciocinava. — Aposto em uma dessas duas opções. — De repente riu daquela maneira displicente que era quase uma marca registrada sua, e por fim tratou de buscar a taça de uísque para suavizar a secura interna a boca.
Enquanto o diálogo desenrolava-se, o panorama em redor dos dois continuava praticamente o mesmo. Uma quantidade absurda de pessoas seguia adicionando à grandeza ao festival; a música prosseguia em seu ritmo ostensivo; e a noite perdurava-se incansavelmente. Edgar arqueou ambas as sobrancelhas ao repousar a taça de volta ao balcão, como se tivesse recordado de um detalhe importante subitamente. Não demorou a lançá-la um outro olhar. — Oh, devo avisá-la que tenho um problema severo de curiosidade... — A cabeça movia-se afirmativamente, em consonância com as palavras, reforçando-as. — Prefiro avisá-la de antemão. Espero que não se incomode. E... aproveitando-me um pouco de sua evidente gentileza, por que não me conta um pouco de sua trajetória até aqui? Aposto que não veio de fora apenas para saborear uma vodka em um lugar como este.
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Lisa se afastou do grupo de garotas assim que Elle as liberou, se embrenhando no meio da multidão que curtia o festival, ao som de uma musica desconhecida pela a morena, que não era a maior fã do jazz. Contudo, ate para ela, indiferente ao estilo musical, a batida soava de maneira agradável, fazendo com que ela questionasse o porque de desgostar de algo que nem conhecia. Vasilisa tardou sua visita ao bar, contrariando sua própria vontade, adiando a possível embriagues que ela se entregaria. Sabia que era nova demais para consumir bebidas alcoólicas, entretanto tinha esse habito a algum tempo, adquirido com sua maravilhosa mãe alcoólica.
Conseguiu resistir bravamente quase uma hora ao bar, se distraindo com a companhia de seus mais recentes colegas, os quais ela havia conhecido depois de poucos minutos que se embrenhara na multidão, os quais ela nem lembrava mais os nomes, apesar de se enquadrarem no que a morena julga ser "legal". Se despediu dos colegas com a promessa de que voltaria assim que sua sede fosse saciada e rumou em direção ao bar, que, para sua infelicidade, estava cheio demais, sem nenhum assento disponível, o que a fez dar um suspiro desanimado, pretendia sentar-se para dar um descanso ao seu pé cansado do salto alto.
Limpou as palmas da mão no vestido preto - Roupa quase obrigatória para as alunas da Academia. - e jogou os cabelos longos e castanhos para trás, antes de se enfiar entre dois bancos ocupados. Lisa encostou o corpo no balção, apoiando ambas as mãos sobre o mesmo, e sorriu para o barman ruivo, atraindo a atenção dele para si. - Uma tequila, por gentileza. - Pediu gentilmente. Não demorou muito para que lhe fosse servido o seu pedido, e demorou menos tempo ainda para que a morena verter o liquido forte garganta a dentro, o que fez surgir uma careta nas feições delicadas da garota.
Percebera apenas após beber sua tequila que havia se enfiado no meio de um casal entretido em uma conversa, a qual fora interrompida por Lisa ter-se posto no meio. Seu sorriso, antes lascivo, deu lugar a uma expressão envergonhada. - Desculpem a minha interrupção. - Soprou com gentileza e polidez, voltando os olhos incrivelmente azuis para ambos, olhando para eles pela primeira vez de verdade. Reconheceu a moça, tinha certeza que a morena era uma das alunas da Academia, apenas não lembrava de seu nome, mas sabia que já havia visto ela pelos corredores da instituição. Já o homem com quem ela falava, Lisa tinha certeza de que nunca vira, lembraria se já tivesse conhecido um homem tão belo. - Podem continuar o assunto.
They wanna make me their queen And there's an old man sitting on the throne That's saying that I probably shouldn't be so mean I'm headed straight for the castle vestindo |
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Depois de um início da Fête nada legal no cemitério, a loira decidiu de ir para sua casa. Depois de trocar suas vestes por uma camisola e dormir por umas horas, ela finalmente acordou.
Do alto da academia, era possível ter uma vista maravilhosa do jardim de New Orleans. O inverno estava aí, as folhagens já não estavam nas árvores. Agora eram apenas galhos. O clima estava mais frio do quê de costume, uma densa camada de neve estava cobrindo a cidade, o fluxo de pessoas estava menor, porém, ainda havia bastante gente. Pessoas encasacadas, com gorros e luvas. Muitos estavam sentados nos bancos de cascalho, conversando, tomando suas bebidas quentes, enquanto riam de algo engraçado. Com uma das mãos espalmadas no aço do ferro da grande janela que ia do chão ao teto, toda de vidro blindado, do apartamento que havia feito no décimo andar, estava se sentindo poderosa, olhando todos dali de cima. Levou a taça de cristal refinado até os lábios, ingerindo um gole moderado do Domaine de la Romanee-Conti Romanee Grand Cru. Os pensamentos corriam, promíscuos, sem uma linha direta e organizada. Várias imagens de pessoas resguardavam-se da mente, enquanto respirava profundamente. A mão soltou o aço gelado, e todo o corpo foi virado para o sentido contrário da paisagem. A taça foi posta em cima da mesa de reuniões do ambiente, e logo o cômodo estava solitário.
Com passos decididos, a loira se dirigiu até seu closet. Um local amplo, um grande espelho na parede da frente, que ia do teto ao chão, e de um lado ao outro. Padrão de cor branca. Um corredor de sapatos do lado esquerdo, da metade para baixo da parede. Na metade de cima, blusas e vestidos dependurados em cabides. Do outro lado, era do mesmo "formato" da outra. Mas ao invés de sapatos, na metade de baixo se encontravam as gavetas, na parte de cima, vestes inferiores como calças, shorts e saias. Com um mancebo branco com um cristal na ponta de cada haste, e um puf também branco ao lado do mancebo. A loira então pegou a roupa que vestiria para uma festa, e um par de sapatos. Quando foi pegar a maquiagem, percebeu que as suas já não davam mais. Tinham vencido, e esqueceu-se de comprar mais. Saiu do closet, e colocou a roupa e o sapato em uma bolsa, voltou ao local e fez uma limpa na gaveta onde guardava suas maquiagens.
- Eai, minha quenguinha! - Havia ligado para sua melhor amiga, Mirianna. Elas sempre se cumprimentavam assim, pela intimidade uma da outra. É, três anos ao lado dela valiam a pena. - Já estou indo para aí. E, minhas maquiagens venceram, tive que as jogar fora, me empresta as suas que tem aí? E, você tem sombra preta né? Ok, até mais. -
Ela desligou o telefone e botou em cima do puf, no closet. Retirou sua camisola preta, e botou no mancebo. Foi até o banheiro e tomou um banho quente e confortável. Voltou para o closet e botou uma blusa de manga comprida e um jeans. Pegou sua jaqueta preta de couro no mancebo e a colocou. Penteou os cabelos loiros, e não pensou em secá-los, apenas colocou uma toca sobre o mesmo. Botou então um coturno preto e um par de luvas pretas nas mãos. Voltou para seu quarto e pegou sua carteira e o celular, os colocando na bolsa esportiva onde estava sua roupa. Deixando o prédio, dentro de quarenta minutos, pois havia ido a pé, estava na campainha da residência de Mirianna.
- Eu nunca perderia a diversão toda. -
Ela riu e retribuiu o beijo na bochecha da mesma. Adentrou a casa dela, indo à companhia da amiga até o closet. Colocou sua roupa. Uma saia vermelha, com uma renda de rosas. Uma blusa listrada de branco e preto, e um cinto fino preto. Com uma bolsa de mão preta, e um colar também preto, um tênis cano médio preto com a base branca. Acompanhado de uma pulseira grossa, preta e com spykes, a loira vestia sua jaqueta de couro. Passou seu melhor perfume, e colocou um par de brincos prateados. Maquiou seu rosto com base da cor de sua pele, sombra preta nos olhos e um batom vermelho.
Haviam finalmente chegado no local da festa. Ela saiu do carro, e se juntou ao lado da amiga. O local estava agitado, dava-se para ouvir a música do estacionamento. Elas bateram duas fotos juntas e adentraram o local. Correspondendo Mirianna, a jovem loira entrelaçou seus dedos com os da ruiva. Foram até o bar, e se sentaram em dois dos bancos. Um jovem ruivo, que aparentava ser levemente reconhecido para a loira, com uma carinha de adolescente servia o bar.
- Ótima escolha. -
Ela comentou, ao ouvir a ruiva pedir dois whiskys. O jovem ruivo as serviu, e a jovem loira pegou seu copo e fitou os olhos da ruiva:
- Pronta? No três... -
Ela sorriu de lado, e contou cuidadosamente até três.
- Um... dois... e... três! -
Ela virou a pequena dose do copinho de whisky de uma vez por todas, em um único gole.
I am a factory girl, want you buy me?
I can make the whole world in the back seat.
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
Normalmente a morena não deixava-se envolver em interações que levassem mais do que poucos minutos quando se tratava de estranhos. Suas amizades seletas sempre eram indicadas pelas pessoas que já conhecia, a maioria oriundas do ramo de conhecidos da própria irmã, que, diferentemente de Charlotte, não via problema algum em aproximar-se — e, muitas vezes, muito mais do que isso — de desconhecidos. Isso tudo era consequência da sua personalidade reservada e tímida. Contudo, Edgar parecia uma pessoa encantadora, e provava-se certa disso enquanto a conversação desenvolvia-se. O charme não retia-se apenas em sua bela aparência, mas também no modo como conduzia a francesa, outrora acanhada, pelas palavras muito bem dispostas em sua dialética. O elogio ao seu sotaque fê-la ruborizar-se medianamente, as maçãs do rosto assumindo maior concentração de cor do que o restante alvo de sua face. Deixou, de propósito, que a franja lhe caísse por sobre a face, a fim de esconder aquilo que acontecia com frequência. Decerto havia muitas pessoas que achariam seu sotaque um tanto forçado, mas ela mesma gostava do timbre de suas pronúncias. Portanto, não ligava. Centrou-de nas especulações acerca de sua terra natal, e sorriu ao ouvir que a resposta certa estava entre as opções. — Frrança — respondeu, encolhendo os ombros de tal forma a parecer menor do que já era. Àquele ponto, o ar parecia ficar mais frio, apesar da movimentação contínua. — Minha irrmã já não se atrrapalha tanto — constatou, redesenhando em sua mente os traços faciais de Abigail ao pensar na menor. — Querr dizerr, ela tem mais com quem converrsarr e aprrenderr, entende? — Charlotte soltou um suspiro cujo som perdeu-se em meio à música, e sua atenção voltou-se para a bebida. A mão voltou a envolver o objeto e, mais segura do que fazia, virou-o na boca. Findou seu conteúdo naquele ato, a ardência da vodka arrancando-lhe uma breve lágrima que não chegou a cair. Ela pousou o copo vazio sobre o balcão, mas não voltou a pedir mais nada enquanto Howard recomeçou a falar. Apoiou o cotovelo na bancada e pousou o queixo sobre a mão enquanto voltava a encarar os olhos do homem. Realmente, ele era muito bonito. Se Abby estivesse ali, provavelmente daria em cima dele. Não entendeu o porquê, mas preferiu a distância da irmã mais nova. — Bom... — ela murmurou, quando a insinuação de uma narração lhe foi dirigida. Os lábios permaneceram por alguns segundos entreabertos, na iminência da resposta, mas logo se fecharam. Ponderou por alguns momentos antes de retomar a palavra. — Eu querria me diverrtirr um pouco. Onde eu morro só há meninas, e algumas delas não gostam das mesmas coisas que eu — disse, por fim. No momento seguinte, viu a visão privilegiada que tinha de Edgar ser tampada pela intromissão repentina de alguém, cuja fisionomia não notou num primeiro momento. Os olhos repousaram sobre a fronte de uma garota bonita, de cabelos escuros e olhos azuis brilhantes. Seus traços pareciam a Charlotte vagamente familiares, porém a francesa não conseguiu relembrar-se de onde. Franziu o cenho, tentando recordar, mas desistiu. Com um movimento suave, voltou à postura de antes, virada totalmente para a bancada. Permaneceu em silêncio por mais alguns segundos antes de chamar o barman outra vez, com um aceno. Em um sussurro acanhado, pediu outra vodka. |
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
— Oh, a adorável França, berço de belíssimas garotas... — ele atestou distraidamente, tendo a cautela de valer-se de um tom baixo, praticamente inaudível em meio ao caos sonoro em sua volta. Àquela altura, achava que havia proferido palavras em demasia, sufocando a pobre garota com um rol de perguntas capaz de afugentar as mais impacientes. Charlotte, entretanto, mostrava-se solícita à curiosidade do caçador, tecendo as respostas sem expor qualquer sinal de irritabilidade. Mais um ponto positivo para a francesa. Edgar então limitou-se a escutá-la; rejeitou, por ora, a presença do uísque sobre o balcão, e, em vez de sequer pensar em sorvê-lo novamente, concentrou-se em concedê-la a total parcela de sua atenção. Conforme o diálogo desenrolava-se, ele eventualmente meneava a cabeça em gestos positivos, sinalizando concordância, dando a entender que estava absorvendo cada informação fluída dos lábios femininos.
Ao fim destas, a expressão do rapaz era uma verdadeira máscara de fascinação, as sobrancelhas ligeiramente erguidas, lábios sorridentes, um brilho agraciado nos olhos de forte expressividade. — Ora, e do que você realmente gosta, Charlo... Digo, Lottie? Se me permite chamá-la assim. — Ele fez uma pausa abrupta, desviando pela primeira vez a atenção da garota para buscar a taça de uísque, na qual sorveu-se de um último gole antes de repousá-la vazia de volta ao balcão. — Aliás, por que não saímos um pouco daqui? Talvez uma volta pelo evento seja uma boa alternativa para espairecermos um pouco... — Nessa hora ele girou o olhar, analisando, passando-o por algumas das particularidades dali, a fim de comprovar se realmente existia algo de envolvente naquele bendito ambiente. — Que tal, por exemplo... uma dança? Se a senhorita ainda estiver em condições, claro... — Referia-se, óbvio, à impertinente audácia dela em apreciar uma quantidade crescente de vodka.
Re: [EVENTO] The Fête De Cadeau And The Jazz
No meio daquela dança, Elle sentiu-se tonta. Seus olhos tornaram-se brancos, e o rapaz a sua frente ficou assustado. A morena então caiu no chão, inconsciente, enquanto Christopher em um choque, com aquele incidente, gritou. ― Afastem-se! ― Correu até a bruxa caída, colocando a cabeça da mesma em seu colo, e esperou. Esperou um longo tempo, até que Elle acordasse, seus olhos voltassem ao tom de castanho habitual, e ela tivera um ataque de tosse. Quando Elle percebeu onde estava, gritou. ― Calma, Chanel! ― As mãos do bruxo maior pararam em seu ombro, tentando conter a bruxa. ― O que aconteceu contigo? ― O rapaz a olhou, e ela tentou lembrar. Coçou seu queixo pensativa. ― Eu tive visões. Vi mortes, corpos, e isso vai atingir a nós dois, mais do que pensa. Nossa, você se importa comigo! ― Ela sorriu, surpresa, por fim, ela suspirou, se levantando, e murmurando “obrigada” para o supremo de St. Harris.
Antes que a bruxa de Miss Robichaux pudesse se afastar dali, foi impedida por uma multidão de branco, que entrava no café, tocando tambores, como uma verdadeira banda. Assim que pararam, o líder da banda apenas disse. ― Este é um recado do mundo do além. ― Naquele momento, as luzes de todo o bairro começaram a falhar. Elle andava pelo o escuro, tateando com cautela, depois de algumas tentativas falhas de produzir fogo, chegar em Christopher. Quando chegou perto de um rapaz, ela apenas sussurrou. ― Prada? ― O rapaz assentiu apenas, com um gesto de cabeça, e em um instinto, de talvez, proteção, deixou a bruxa atrás de si. Quando todas as luzes foram acesas novamente, vários corpos que tinham a garganta cortada estavam ali, e uma mensagem na parede que dizia: ‘There will be no peace’, escrita em sangue.
Um dos corpos que mais chamou a atenção, para a suprema de Miss Robichaux, foi de uma andarilha, que tinha sido aluna de Elle, até que por um ato de desrespeito, foi expulsa da Academia, Aléxis Weingentärt, e além daquilo, outra coisa que chamou a atenção da morena, foi um membro do conselho, com uma faca, suja de sangue. Caim Bouwknech estava lá, sujo de sangue, com a faca suja de sangue em mãos. O casal de supremos se olharam. O maior não estava apto a fazer aquilo, não com um membro do conselho que tinha escolhido. Apenas disse ‘Faça’ para a mulher ao seu lado, enquanto se sentava em um banco perto dali, limpo. ― Caim Dähl Bouwknech, você está expulso do Conselho, e do Coven da Academia de St. Harris, não podemos concluir se matou realmente essas pessoas, mas as circunstancias atuais, lhe apontam, e não podemos ter um assassino em nosso Conselho. Seu nome não será mais pronunciado na Academia, e você irá cair em desgraça e esquecimento. Os bruxos da Academia St. Harris e de Miss Robichaux consideram-lhe banido de nossa comunidade e aliança a partir do momento em que sair por esta porta. Terá exatas 24 horas para tirar seus pertences da Academia de St. Harris, e se após esse prazo não tiver retirado, será queimado vivo na fogueira. Se for visto perto de qualquer uma das duas Academias, será queimado na fogueira vivo, não importando o motivo da visita. Agora, vá. ― Assim que ela terminou seu discurso, sentou-se ao lado do bruxo de St. Harris, e suspirou.
O silêncio permaneceu por alguns segundos, até que os olhos de Christopher se tornassem brancos, ventos começassem a bater ali, e o mesmo começasse a murmurar coisas em um idioma incomum, enquanto começava a mover-se para frente e para trás, como se estivesse tendo uma convulsão. O bruxo permanecera algum tempo naquele estado, assustando Elle, mas ela sabia o que acontecia. No mesmo segundo em que os olhos do bruxo voltaram ao castanho habitual, ela o olhou. ― O que os ancestrais disseram? ― No olhar do bruxo, ela via medo e pavor, algo que ela nunca achou possível ver. Mas a expressão do mesmo, exibia seu tradicional sorriso irônico. ― Ah, Chanel, o de sempre, mundo dos mortos em crise. Mortos tentando voltar, guerra a caminho, já que com a morte de um andarilho, irritaram a facção dos andarilhos, mas relaxa. Eu te protejo. ― O sorriso exibido à Elle, a fez revirar os olhos, e rezar. Rezar que aquela guerra acabasse logo.[/color]
Informações Extras!
[color=black]― Antes que me critiquem sobre a morte ter sido escolhido aleatoriamente, não, não foi. Foi um sorteio, mas contendo post's apenas feitos antes do dia 18/02. Aqueles que postaram depois, estão salvos.
― Eis a ordem do sorteio: 1 - Aléxis, 2 - Peter que depois virou Luke, 3 - Moumnds 4 - Jesse, 5 - Illyria
― Print com o resultado: Clique Aqui! OBS: Eu sei que tá muito baixo, é que saiu errado, mas dando pra verem o resultado, a hora e a data, já tá ótimo.
― Para todos que postaram no evento: Vocês não estão mais no evento, vocês sairam, após o ocorrido.
― Para Aléxis: Como você foi morta, manda uma MP pra Elle, pedindo mudança de nome, essa sua conta vai ser 'resetada', você não vai perder nada, só o PP e poderes, porque é estranho você morrer, e manter a mesma aparência e poderes, mas o grupo vai manter. No mais, lamento você ter sido sorteada, foi até mesmo surpreendente para mim.
― A todos que participaram do evento, obrigada, e aguardem o próximo evento.
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