The Witches Of New Orleans
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Mensagem por The Voodoo Doll Qui Fev 11, 2016 11:52 am

Relembrando a primeira mensagem :






The Fête de Jazz!


— Bienvenue à Fête de Cadeau et Festival de Jazz de Axeman ! — Aquele grito eclodiu na Academia de Miss Robichaux, dado por Marie Ann.

Todos os bruxos de Nova Orleans se reuniriam. Era uma ocasião especial para eles, a Fête de Cadeau. Para os humanos, aqueles que não acreditavam em bruxaria, que nada disso existia, era o Festival do Homem do Machado, e naquele dia, a cidade estava em festa, você acreditasse ou não em bruxas. Em 1919, o Homem do Machado, um dia antes do Fête de Cadeau escreveu uma carta para um jornal, planejando o assassinato de milhares, na noite seguinte, a não ser que as pessoas da cidade tocassem Jazz o mais alto que pudessem, esses seriam poupados. Para não arriscar, a cidade toda tocou o jazz. Em troca, ninguém morreu. Para algumas bruxas, essa foi a versão de: Um presente em troca de outro, o verdadeiro significado da Fête de Cadeau. O Homem do Machado não matou ninguém, enquanto ele conseguiu o maior festival da cidade em sua honra, por assim dizer. Naquele ano, o festival tinha sido adiado, pois no dia, a chuva impedira a realização no período habitual, que era em novembro.

Aquele era o terceiro ano da Fête de Cadeau de Elle, como suprema. Os bruxos de Nova Orleans, da Academia de Miss Robichaux e de Saint Harris, junto com os bruxos andarilhos estavam reunidos no Cemitério Lafayette, prestando as devidas homenagens, enquanto no French Quarter, humanos, caçadores, praticantes de Voodoo, aproveitavam o festival do Homem do Machado. No bairro francês o jazz inundava o ouvido de turistas que vinham do mundo todo aproveitarem o festival, assim como os habitantes da cidade, que festejavam. Quando a festa dos bruxos acabaram, todos foram para o French Quarter, onde aproveitariam o festival, na esperança de que nada desse errado aquele dia.
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Mensagem por Convidado Qui Mar 03, 2016 5:13 pm




lucky ones




Every now and then the stars align, boy and girl meet by the great design. Could it be that you and me are the lucky ones?
O ritmo nostálgico da música sempre fizera-a mergulhar em um estado latente de êxtase, como se flutuasse e não dançasse, como se seu murmurar da letra fosse a melodia de um piano. Contudo, naquelas circunstâncias, ela sentia-se alerta e acordada, aquiescida, presente em físico e mente para os acontecimentos ao seu redor. E "ao seu redor" momentâneo era submetido à presença do desconhecido. Charlotte aproveitou que sua visão dirigia-se diretamente para o rosto do maior, e, insistentemente, o olhar levou-a diretamente às íris excepcionalmente azuis do homem. De uma maneira singular, ela demorou-se observando-os, talvez um tanto absorta em meio à imensidão anil. Belos olhos, a francesa pensou, apesar de ser por demais tímida para verbalizar sua apreciação. Lembrou-se do tom nas íris da irmã, igualmente azuis, porém nem um pouco hipnotizantes como as do homem. A cor avelã nos globos oculares da garota pareciam extramente sem graça perto daquilo.

A reação perante suas palavras deixou-a em um diminuto estado de aflição. Certamente não quisera expor aquele sentido, como se tivesse sido ofendida, como salientava o maior. Seus pensamentos acerca do assunto eram facilmente visualizáveis na forma como sua postura ficava mais rígida, na iminente tentativa de repor seu ponto de vista. Ele não havia ofendido de forma alguma e ela queria atestar. Pensou ter escolhido exatamente as palavras erradas para aquela primeira impressão. Contudo, a oportunidade de retratar-se lhe foi retirada antes mesmo de começar a usá-la. Desistiu, então, quando o homem lhe revelou o nome — cuja pronúncia certamente teria dificuldade de efetuar —, e voltou à postura natural. Um sorriso bordou-lhe os lábios rubros com a explicação a respeito da pergunta que fizera logo quando se aproximara, imaginando que sua paranoia sobre ofensas fosse se desculpar por aquilo.

Muito prrazer, Edgarr... Rrawarrde — respondeu, repetindo o nome do maior apenas para ouvi-lo no seu tom de voz e no seu sotaque. A tentativa arrancou-lhe uma breve e espontânea risada, baixa, e a francesa deu de ombros e lhe estendeu a mão para um aperto suave e delicado, porém firme. — Perrdão. Os erres do seu idioma ainda são meio difíceis parra mim — acrescentou rapidamente, deixando com que o rosto abaixasse levemente ao desviar o olhar para o chão. Entrementes, não durou longamente, uma vez que seus olhos foram atraídos novamente para os de Edgar. — E eu me chamo Charlotte Hesdigneu. Lottie, parra os íntimos.

Ao findar o aperto de mão, cuja duração fora maior do que o esperado, ela retirou-a para si e a dirigiu ao copo de vodka sobre o balcão. Aproximava-se da metade, mas Charlotte não sabia se pediria outra dose quando aquela, enfim, se concluísse. Não preocupou-se com aquilo durante aquele momento, apenas levou-o aos lábios, marcando a borda do objeto com o batom escarlate, e libou outra quantidade exageradamente generosa para o seu costume.




ConvidadoConvidado

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Mensagem por Convidado Qui Mar 03, 2016 9:27 pm

Something from nothing
Pacientemente, ele aguardou. O semblante permanecia inalterável; os olhos persistiam — não, se atreviam mesmo — a avaliarem a delicada figura feminina; e, na boca de incrível formosura, o sorriso sagaz obstinava-se em manter-se estampado. No rapaz via-se uma imagem convidativa, insinuante, todo o conjunto facial parecendo convergir para resguardar aquela máscara de beleza inflexível. Era uma das principais artimanhas do moreno quando se deparava com garotas requintadas como a moça à sua frente. Findos os primeiros estágios de uma apresentação razoavelmente aceitável, Edgar conservava toda a pose moderada, descontraída. A palma continuava firmemente estendida, embora não por muito tempo; dos suntuosos lábios dela fluíram as primeiras palavras. Edgar, logo de imediato, não pôde deixar de averiguar a inflexão diferenciada do sotaque sugestivamente fascinante da garota; o modo como ela entoou a própria fala, realçando graciosamente algumas sílabas — dando uma adorável ênfase aos erres —, causou no rapaz uma sensação de impulso, desejo. Algo tão imprevisível. Ele de fato não esperava por aquilo, todavia percebeu ser tarde demais.

Em seguida, após ser agraciado com um acento deveras peculiar — a pronúncia do sobrenome “Howard”, por exemplo, foi um bálsamo aos ouvidos dele em meio àquela incansável sinfonia de jazz —, ele sentiu a mão ser fisgada e preenchida pelo toque da sedosa pele feminina apertando-lhe ao cumprimentá-lo. Seu gesto mostrou-se firme, resoluto, e isso fez Edgar pensar em que tipo de personalidade ela poderia se encaixar. Muitas vezes um simples ato pode revelar particularidades inimagináveis de um indivíduo. Independentemente disso, obrigou-se a se desfazer dessas ponderações, por ora, sem fundamentos; tencionava na verdade angariar apenas um nome. A curiosidade, afinal, crescia selvagem dentro de si. Felizmente, o pretendido desejo não demorou a vir à tona, propagando-se, fluindo por meio da doce voz de... Charlotte. — É mesmo um prazer, senhorita Charlotte. — O nome parecia ajustar-se perfeitamente à admirável silhueta da morena; tinha um traço forte e ao mesmo tempo sutil, belamente encantador. — E, por favor, não há o que perdoá-la. Sua pronúncia... Ora, ela é radiante. Aliás, desculpe-me a indiscrição, mas aparentemente estou lidando com um alguém do exterior... correto? — Obviamente sim. — Deixe-me adivinhar... Alguma comunidade francesa do Canadá? Ou a própria França...? — Seu olhar estreitou-se; a expressão facial de Edgar tornou-se reflexiva conforme ele raciocinava. — Aposto em uma dessas duas opções. — De repente riu daquela maneira displicente que era quase uma marca registrada sua, e por fim tratou de buscar a taça de uísque para suavizar a secura interna a boca.

Enquanto o diálogo desenrolava-se, o panorama em redor dos dois continuava praticamente o mesmo. Uma quantidade absurda de pessoas seguia adicionando à grandeza ao festival; a música prosseguia em seu ritmo ostensivo; e a noite perdurava-se incansavelmente. Edgar arqueou ambas as sobrancelhas ao repousar a taça de volta ao balcão, como se tivesse recordado de um detalhe importante subitamente. Não demorou a lançá-la um outro olhar. — Oh, devo avisá-la que tenho um problema severo de curiosidade... — A cabeça movia-se afirmativamente, em consonância com as palavras, reforçando-as. — Prefiro avisá-la de antemão. Espero que não se incomode. E... aproveitando-me um pouco de sua evidente gentileza, por que não me conta um pouco de sua trajetória até aqui? Aposto que não veio de fora apenas para saborear uma vodka em um lugar como este.
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Mensagem por Convidado Sex Mar 04, 2016 1:39 am


Straight for the castle

That's saying I should probably keep my pretty mouth shutC
Ir ao cemitério não estava na lista de atividades favoritas de Vasilisa, não passava nem perto de estar. Contudo, a ocasião pedia a presença de todo e qualquer bruxo no Cemitério Lafayette, onde os rituais condizentes com a Fête de Cadeau deveriam ser feitos, Lisa não entendia o porque de todos os anos acontecer a mesma coisa, entretanto não seria ela a questionar a tradição, não queria a fúria de Elle voltada para si. Todos as estudantes da Academia de Miss Robichaux sabiam como a Suprema ficava com o humor volátil quando se encontrava com o Supremo da outra Academia, a Saint Harris. Não pôde negar que ficou aliviada quando as oferendas acabaram e todos puderam ir, finalmente, para o French Quarter, onde acontecia o festival tão aguardado.

Lisa se afastou do grupo de garotas assim que Elle as liberou, se embrenhando no meio da multidão que curtia o festival, ao som de uma musica desconhecida pela a morena, que não era a maior fã do jazz. Contudo, ate para ela, indiferente ao estilo musical, a batida soava de maneira agradável, fazendo com que ela questionasse o porque de desgostar de algo que nem conhecia. Vasilisa tardou sua visita ao bar, contrariando sua própria vontade, adiando a possível embriagues que ela se entregaria. Sabia que era nova demais para consumir bebidas alcoólicas, entretanto tinha esse habito a algum tempo, adquirido com sua maravilhosa mãe alcoólica.  

Conseguiu resistir bravamente quase uma hora ao bar, se distraindo com a companhia de seus mais recentes colegas, os quais ela havia conhecido depois de poucos minutos que se embrenhara na multidão, os quais ela nem lembrava mais os nomes, apesar de se enquadrarem no que a morena julga ser "legal". Se despediu dos colegas com a promessa de que voltaria assim que sua sede fosse saciada e rumou em direção ao bar, que, para sua infelicidade, estava cheio demais, sem nenhum assento disponível, o que a fez dar um suspiro desanimado, pretendia sentar-se para dar um descanso ao seu pé cansado do salto alto.

Limpou as palmas da mão no vestido preto - Roupa quase obrigatória para as alunas da Academia. - e jogou os cabelos longos e castanhos para trás, antes de se enfiar entre dois bancos ocupados. Lisa encostou o corpo no balção, apoiando ambas as mãos sobre o mesmo, e sorriu para o barman ruivo, atraindo a atenção dele para si. - Uma tequila, por gentileza. - Pediu gentilmente. Não demorou muito para que lhe fosse servido o seu pedido, e demorou menos tempo ainda para que a morena verter o liquido forte garganta a dentro, o que fez surgir uma careta nas feições delicadas da garota.

Percebera apenas após beber sua tequila que havia se enfiado no meio de um casal entretido em uma conversa, a qual fora interrompida por Lisa ter-se posto no meio. Seu sorriso, antes lascivo, deu lugar a uma expressão envergonhada. -  Desculpem a minha interrupção. - Soprou com gentileza e polidez, voltando os olhos incrivelmente azuis para ambos, olhando para eles pela primeira vez de verdade. Reconheceu a moça, tinha certeza que a morena era uma das alunas da Academia, apenas não lembrava de seu nome, mas sabia que já havia visto ela pelos corredores da instituição. Já o homem com quem ela falava, Lisa tinha certeza de que nunca vira, lembraria se já tivesse conhecido um homem tão belo. - Podem continuar o assunto.


They wanna make me their queen And there's an old man sitting on the throne That's saying that I probably shouldn't be so mean I'm headed straight for the castle

vestindo
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Mensagem por  Dom Mar 06, 2016 3:54 am





hands to myself



I'm not spending any time, wasting tonight on you. You know, I've heard it all, so don't you try and change your mind cause I won't be changing too, you know. You can't believe, still can't believe it, you left in peace, left me in pieces, too hard to breathe, I'm on my knees right now.


Depois de um início da Fête nada legal no cemitério, a loira decidiu de ir para sua casa. Depois de trocar suas vestes por uma camisola e dormir por umas horas, ela finalmente acordou.

Do alto da academia, era possível ter uma vista maravilhosa do jardim de New Orleans. O inverno estava aí, as folhagens já não estavam nas árvores. Agora eram apenas galhos. O clima estava mais frio do quê de costume, uma densa camada de neve estava cobrindo a cidade, o fluxo de pessoas estava menor, porém, ainda havia bastante gente. Pessoas encasacadas, com gorros e luvas. Muitos estavam sentados nos bancos de cascalho, conversando, tomando suas bebidas quentes, enquanto riam de algo engraçado. Com uma das mãos espalmadas no aço do ferro da grande janela que ia do chão ao teto, toda de vidro blindado, do apartamento que havia feito no décimo andar, estava se sentindo poderosa, olhando todos dali de cima. Levou a taça de cristal refinado até os lábios, ingerindo um gole moderado do Domaine de la Romanee-Conti Romanee Grand Cru. Os pensamentos corriam, promíscuos, sem uma linha direta e organizada. Várias imagens de pessoas resguardavam-se da mente, enquanto respirava profundamente. A mão soltou o aço gelado, e todo o corpo foi virado para o sentido contrário da paisagem. A taça foi posta em cima da mesa de reuniões do ambiente, e logo o cômodo estava solitário.

Com passos decididos, a loira se dirigiu até seu closet. Um local amplo, um grande espelho na parede da frente, que ia do teto ao chão, e de um lado ao outro. Padrão de cor branca. Um corredor de sapatos do lado esquerdo, da metade para baixo da parede. Na metade de cima, blusas e vestidos dependurados em cabides. Do outro lado, era do mesmo "formato" da outra. Mas ao invés de sapatos, na metade de baixo se encontravam as gavetas, na parte de cima, vestes inferiores como calças, shorts e saias. Com um mancebo branco com um cristal na ponta de cada haste, e um puf também branco ao lado do mancebo. A loira então pegou a roupa que vestiria para uma festa, e um par de sapatos. Quando foi pegar a maquiagem, percebeu que as suas já não davam mais. Tinham vencido, e esqueceu-se de comprar mais. Saiu do closet, e colocou a roupa e o sapato em uma bolsa, voltou ao local e fez uma limpa na gaveta onde guardava suas maquiagens.

- Eai, minha quenguinha! - Havia ligado para sua melhor amiga, Mirianna. Elas sempre se cumprimentavam assim, pela intimidade uma da outra. É, três anos ao lado dela valiam a pena. - Já estou indo para aí. E, minhas maquiagens venceram, tive que as jogar fora, me empresta as suas que tem aí? E, você tem sombra preta né? Ok, até mais. -

Ela desligou o telefone e botou em cima do puf, no closet. Retirou sua camisola preta, e botou no mancebo. Foi até o banheiro e tomou um banho quente e confortável. Voltou para o closet e botou uma blusa de manga comprida e um jeans. Pegou sua jaqueta preta de couro no mancebo e a colocou. Penteou os cabelos loiros, e não pensou em secá-los, apenas colocou uma toca sobre o mesmo. Botou então um coturno preto e um par de luvas pretas nas mãos. Voltou para seu quarto e pegou sua carteira e o celular, os colocando na bolsa esportiva onde estava sua roupa. Deixando o prédio, dentro de quarenta minutos, pois havia ido a pé, estava na campainha da residência de Mirianna.

- Eu nunca perderia a diversão toda. -

Ela riu e retribuiu o beijo na bochecha da mesma. Adentrou a casa dela, indo à companhia da amiga até o closet. Colocou sua roupa. Uma saia vermelha, com uma renda de rosas. Uma blusa listrada de branco e preto, e um cinto fino preto. Com uma bolsa de mão preta, e um colar também preto, um tênis cano médio preto com a base branca. Acompanhado de uma pulseira grossa, preta e com spykes, a loira vestia sua jaqueta de couro. Passou seu melhor perfume, e colocou um par de brincos prateados. Maquiou seu rosto com base da cor de sua pele, sombra preta nos olhos e um batom vermelho.

Haviam finalmente chegado no local da festa. Ela saiu do carro, e se juntou ao lado da amiga. O local estava agitado, dava-se para ouvir a música do estacionamento. Elas bateram duas fotos juntas e adentraram o local. Correspondendo Mirianna, a jovem loira entrelaçou seus dedos com os da ruiva. Foram até o bar, e se sentaram em dois dos bancos. Um jovem ruivo, que aparentava ser levemente reconhecido para a loira, com uma carinha de adolescente servia o bar.

- Ótima escolha. -

Ela comentou, ao ouvir a ruiva pedir dois whiskys. O jovem ruivo as serviu, e a jovem loira pegou seu copo e fitou os olhos da ruiva:

- Pronta? No três... -

Ela sorriu de lado, e contou cuidadosamente até três.

- Um... dois... e... três! -

Ela virou a pequena dose do copinho de whisky de uma vez por todas, em um único gole.

I am a factory girl, want you buy me?
I can make the whole world in the back seat.



°Vestindo°

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Mensagem por Convidado Dom Mar 06, 2016 9:14 am




lucky ones




Every now and then the stars align, boy and girl meet by the great design. Could it be that you and me are the lucky ones?
Normalmente a morena não deixava-se envolver em interações que levassem mais do que poucos minutos quando se tratava de estranhos. Suas amizades seletas sempre eram indicadas pelas pessoas que já conhecia, a maioria oriundas do ramo de conhecidos da própria irmã, que, diferentemente de Charlotte, não via problema algum em aproximar-se — e, muitas vezes, muito mais do que isso — de desconhecidos. Isso tudo era consequência da sua personalidade reservada e tímida. Contudo, Edgar parecia uma pessoa encantadora, e provava-se certa disso enquanto a conversação desenvolvia-se. O charme não retia-se apenas em sua bela aparência, mas também no modo como conduzia a francesa, outrora acanhada, pelas palavras muito bem dispostas em sua dialética.

O elogio ao seu sotaque fê-la ruborizar-se medianamente, as maçãs do rosto assumindo maior concentração de cor do que o restante alvo de sua face. Deixou, de propósito, que a franja lhe caísse por sobre a face, a fim de esconder aquilo que acontecia com frequência. Decerto havia muitas pessoas que achariam seu sotaque um tanto forçado, mas ela mesma gostava do timbre de suas pronúncias. Portanto, não ligava. Centrou-de nas especulações acerca de sua terra natal, e sorriu ao ouvir que a resposta certa estava entre as opções.

Frrança — respondeu, encolhendo os ombros de tal forma a parecer menor do que já era. Àquele ponto, o ar parecia ficar mais frio, apesar da movimentação contínua. — Minha irrmã já não se atrrapalha tanto — constatou, redesenhando em sua mente os traços faciais de Abigail ao pensar na menor. — Querr dizerr, ela tem mais com quem converrsarr e aprrenderr, entende? — Charlotte soltou um suspiro cujo som perdeu-se em meio à música, e sua atenção voltou-se para a bebida. A mão voltou a envolver o objeto e, mais segura do que fazia, virou-o na boca. Findou seu conteúdo naquele ato, a ardência da vodka arrancando-lhe uma breve lágrima que não chegou a cair. Ela pousou o copo vazio sobre o balcão, mas não voltou a pedir mais nada enquanto Howard recomeçou a falar. Apoiou o cotovelo na bancada e pousou o queixo sobre a mão enquanto voltava a encarar os olhos do homem. Realmente, ele era muito bonito. Se Abby estivesse ali, provavelmente daria em cima dele. Não entendeu o porquê, mas preferiu a distância da irmã mais nova. — Bom... — ela murmurou, quando a insinuação de uma narração lhe foi dirigida. Os lábios permaneceram por alguns segundos entreabertos, na iminência da resposta, mas logo se fecharam. Ponderou por alguns momentos antes de retomar a palavra. — Eu querria me diverrtirr um pouco. Onde eu morro só há meninas, e algumas delas não gostam das mesmas coisas que eu — disse, por fim.

No momento seguinte, viu a visão privilegiada que tinha de Edgar ser tampada pela intromissão repentina de alguém, cuja fisionomia não notou num primeiro momento. Os olhos repousaram sobre a fronte de uma garota bonita, de cabelos escuros e olhos azuis brilhantes. Seus traços pareciam a Charlotte vagamente familiares, porém a francesa não conseguiu relembrar-se de onde. Franziu o cenho, tentando recordar, mas desistiu. Com um movimento suave, voltou à postura de antes, virada totalmente para a bancada. Permaneceu em silêncio por mais alguns segundos antes de chamar o barman outra vez, com um aceno. Em um sussurro acanhado, pediu outra vodka.




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Mensagem por Convidado Qua Mar 09, 2016 1:34 pm

Something from nothing
Por mais absurdo que possa soar, Edgar jamais fora um sujeito propenso a investidas mordazes em garotas desconhecidas. Como Charlotte. Considerava-se, na verdade, um indivíduo, sim, de beleza incontestável, porém dono de uma índole comedida, criteriosa, sempre considerando-se portador de um aspecto surpreendentemente tímido. Agora a ironia vinha à tona de maneira hilariante: ele via-se diante de uma situação inusitada, ocasional; não premeditara, em sua elaboração mental de afazeres no evento, interagir com alguém de um calibre psicológico tão dotado de firmeza quanto a francesa cuja silhueta pairava constantemente em seu olhar analítico. E, sinceramente? Sentia-se esfuziante, absolutamente eufórico — embora tais sentimentos não condissessem com os seus traços prudentes — ao constatar a realidade em que se encontrava.

Oh, a adorável França, berço de belíssimas garotas... — ele atestou distraidamente, tendo a cautela de valer-se de um tom baixo, praticamente inaudível em meio ao caos sonoro em sua volta. Àquela altura, achava que havia proferido palavras em demasia, sufocando a pobre garota com um rol de perguntas capaz de afugentar as mais impacientes. Charlotte, entretanto, mostrava-se solícita à curiosidade do caçador, tecendo as respostas sem expor qualquer sinal de irritabilidade. Mais um ponto positivo para a francesa. Edgar então limitou-se  a escutá-la; rejeitou, por ora, a presença do uísque sobre o balcão, e, em vez de sequer pensar em sorvê-lo novamente, concentrou-se em concedê-la a total parcela de sua atenção. Conforme o diálogo desenrolava-se, ele eventualmente meneava a cabeça em gestos positivos, sinalizando concordância, dando a entender que estava absorvendo cada informação fluída dos lábios femininos.

Ao fim destas, a expressão do rapaz era uma verdadeira máscara de fascinação, as sobrancelhas ligeiramente erguidas, lábios sorridentes, um brilho agraciado nos olhos de forte expressividade. — Ora, e do que você realmente gosta, Charlo... Digo, Lottie? Se me permite chamá-la assim. — Ele fez uma pausa abrupta, desviando pela primeira vez a atenção da garota para buscar a taça de uísque, na qual sorveu-se de um último gole antes de repousá-la vazia de volta ao balcão. — Aliás, por que não saímos um pouco daqui? Talvez uma volta pelo evento seja uma boa alternativa para espairecermos um pouco... — Nessa hora ele girou o olhar, analisando, passando-o por algumas das particularidades dali, a fim de comprovar se realmente existia algo de envolvente naquele bendito ambiente. — Que tal, por exemplo... uma dança? Se a senhorita ainda estiver em condições, claro... — Referia-se, óbvio, à impertinente audácia dela em apreciar uma quantidade crescente de vodka.
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Mensagem por The Voodoo Doll Qui Mar 10, 2016 5:08 pm






The Fête de Jazz!

O festival ocorria muito bem. Pessoas se divertindo, rindo, dançando, discussões ao redor do French Quarter, e a cidade parecia em pleno êxtase. Em um dos cafés, o Café du Monde, os supremos das duas Academias, dançavam. Aquele momento para muitos, seria considerado incomum, até mesmo estranho. Mas se aquilo é estranho... Realmente, aqueles alunos não tinham noção de nada.

No meio daquela dança, Elle sentiu-se tonta. Seus olhos tornaram-se brancos, e o rapaz a sua frente ficou assustado. A morena então caiu no chão, inconsciente, enquanto Christopher em um choque, com aquele incidente, gritou. ― Afastem-se! ― Correu até a bruxa caída, colocando a cabeça da mesma em seu colo, e esperou. Esperou um longo tempo, até que Elle acordasse, seus olhos voltassem ao tom de castanho habitual, e ela tivera um ataque de tosse. Quando Elle percebeu onde estava, gritou. ― Calma, Chanel! ― As mãos do bruxo maior pararam em seu ombro, tentando conter a bruxa. ― O que aconteceu contigo? ― O rapaz a olhou, e ela tentou lembrar. Coçou seu queixo pensativa. ― Eu tive visões. Vi mortes, corpos, e isso vai atingir a nós dois, mais do que pensa. Nossa, você se importa comigo! ― Ela sorriu, surpresa, por fim, ela suspirou, se levantando, e murmurando “obrigada” para o supremo de St. Harris.

Antes que a bruxa de Miss Robichaux pudesse se afastar dali, foi impedida por uma multidão de branco, que entrava no café, tocando tambores, como uma verdadeira banda. Assim que pararam, o líder da banda apenas disse. ― Este é um recado do mundo do além. ― Naquele momento, as luzes de todo o bairro começaram a falhar. Elle andava pelo o escuro, tateando com cautela, depois de algumas tentativas falhas de produzir fogo, chegar em Christopher. Quando chegou perto de um rapaz, ela apenas sussurrou. ― Prada? ― O rapaz assentiu apenas, com um gesto de cabeça, e em um instinto, de talvez, proteção, deixou a bruxa atrás de si. Quando todas as luzes foram acesas novamente, vários corpos que tinham a garganta cortada estavam ali, e uma mensagem na parede que dizia: ‘There will be no peace’, escrita em sangue.

Um dos corpos que mais chamou a atenção, para a suprema de Miss Robichaux, foi de uma andarilha, que tinha sido aluna de Elle, até que por um ato de desrespeito, foi expulsa da Academia, Aléxis Weingentärt, e além daquilo, outra coisa que chamou a atenção da morena, foi um membro do conselho, com uma faca, suja de sangue. Caim Bouwknech estava lá, sujo de sangue, com a faca suja de sangue em mãos. O casal de supremos se olharam. O maior não estava apto a fazer aquilo, não com um membro do conselho que tinha escolhido. Apenas disse ‘Faça’ para a mulher ao seu lado, enquanto se sentava em um banco perto dali, limpo. ― Caim Dähl Bouwknech, você está expulso do Conselho, e do Coven da Academia de St. Harris, não podemos concluir se matou realmente essas pessoas, mas as circunstancias atuais, lhe apontam, e não podemos ter um assassino em nosso Conselho. Seu nome não será mais pronunciado na Academia, e você irá cair em desgraça e esquecimento. Os bruxos da Academia St. Harris e de Miss Robichaux consideram-lhe banido de nossa comunidade e aliança a partir do momento em que sair por esta porta. Terá exatas 24 horas para tirar seus pertences da Academia de St. Harris, e se após esse prazo não tiver retirado, será queimado vivo na fogueira. Se for visto perto de qualquer uma das duas Academias, será queimado na fogueira vivo, não importando o motivo da visita. Agora, vá. ― Assim que ela terminou seu discurso, sentou-se ao lado do bruxo de St. Harris, e suspirou.

O silêncio permaneceu por alguns segundos, até que os olhos de Christopher se tornassem brancos, ventos começassem a bater ali, e o mesmo começasse a murmurar coisas em um idioma incomum, enquanto começava a mover-se para frente e para trás, como se estivesse tendo uma convulsão.  O bruxo permanecera algum tempo naquele estado, assustando Elle, mas ela sabia o que acontecia. No mesmo segundo em que os olhos do bruxo voltaram ao castanho habitual, ela o olhou. ― O que os ancestrais disseram? ― No olhar do bruxo, ela via medo e pavor, algo que ela nunca achou possível ver. Mas a expressão do mesmo, exibia seu tradicional sorriso irônico. ― Ah, Chanel, o de sempre, mundo dos mortos em crise. Mortos tentando voltar, guerra a caminho, já que com a morte de um andarilho, irritaram a facção dos andarilhos, mas relaxa. Eu te protejo. ― O sorriso exibido à Elle, a fez revirar os olhos, e rezar. Rezar que aquela guerra acabasse logo.[/color]

Informações Extras!



[color=black]― Antes que me critiquem sobre a morte ter sido escolhido aleatoriamente, não, não foi. Foi um sorteio, mas contendo post's apenas feitos antes do dia 18/02. Aqueles que postaram depois, estão salvos.

― Eis a ordem do sorteio: 1 - Aléxis, 2 - Peter que depois virou Luke, 3 - Moumnds 4 - Jesse, 5 - Illyria

― Print com o resultado: Clique Aqui! OBS: Eu sei que tá muito baixo, é que saiu errado, mas dando pra verem o resultado, a hora e a data, já tá ótimo.

― Para todos que postaram no evento: Vocês não estão mais no evento, vocês sairam, após o ocorrido.

― Para Aléxis: Como você foi morta, manda uma MP pra Elle, pedindo mudança de nome, essa sua conta vai ser 'resetada', você não vai perder nada, só o PP e poderes, porque é estranho você morrer, e manter a mesma aparência e poderes, mas o grupo vai manter. No mais, lamento você ter sido sorteada, foi até mesmo surpreendente para mim.

― A todos que participaram do evento, obrigada, e aguardem o próximo evento.
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